segunda-feira, 30 de novembro de 2009
LATA COM JEFERSSON GONÇALVES
LATA - João Branco
quarta-feira, 10 de junho de 2009
O CONTRASTE DO CAPITALISMO
A África é uma das principais vítimas desse contraste. um lugar com tantas riquezas naturaias, mas que foi totalmente destruído por grandes nações, que são a base desse capitalismo e que enriquecem cada dia mais.
imagens como esta nos mostram até que ponto chega o descaso da humanidade. enquanto empresas milhionárias patrocinam reality shows que alienam e bestializam a mente humana, trazendo sucesso e poder ao império de alguns canais de televisão, milhares de pessoas morrem de fome todos os dias.
um sistema onde se ganha bilhões de dólares por apenas um disfile,onde se paga bilhões por uma foto de um filho de um ator americano, onde se paga 1 milhão de reais para uma pessoa passar 3 meses em uma casa, com todo o conforto e ainda sendo considerados famosos, em um mundo que já se fala na tecnologia 3G, onde a robótica avança continuamente, o homem não conseguiu desenvolver uma forma ou uma "tecnologia" capaz de dissipar o sofrimento de tantos, ou talvez não se interessem por isso, já que procurar mudar essa situasção não traz lucros e nesse sistema o que vale é quanto se lucra.
O pior de tudo é que nós somos os verdadeiros culpados por este contraste , tavez quem está lendo, a princípio ache isso um absurdo, mas pare para pensar: somos nós que mantemos os grandes capitalistas nos deixando envolvernos por este consumismo desenfreado, nós que pagamos todos dias por uma revista apenas para saber os últimos acontecimentos dos artistas globais, que ligamos a televisão para assistir um caminhão de bobagens, que não fornece nenhum crescimento intelectual ou cultural e sem nos darmos conta garantimos o monopólio da comunicação, que muitas vezes não informa, mas desinforma, aliena e enriquece alguns.
Somos nós que garantimos bilhões de doláres à indústria de cinema americana consumindo um produto que não coincide com a nossa realidade, mas que mantén o poder dos que já foram por nós mesmos transformados em poderosos.
Derramamos lágrimas quando vemos imagens como estas e depois ajudamos A MANTER esse sistema que promove alguns em cima do sofrimento dos outros, pois alguém pode ter ganhado muito dinheiro com essa foto, que eu vi e você está vendo agora . REFLITA
quinta-feira, 28 de maio de 2009
O Mestre-Sala Dos Mares
Elis Regina
Composição: João Bosco/Aldir Blanc
Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como o navegante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas
Jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
Que, a exemplo do feiticeiro, gritava então
Glória aos piratas
Às mulatas, às sereias
Glória à farofa
à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento as pedras pisadas do cais
Mas salve
Salve o navegante negro
Que tem por monumento as pedras pisadas do cais
Mas faz muito tempo
terça-feira, 26 de maio de 2009
PERGUNTAS DO LIVRO- TECNOLOGIAS DA INTELIGÊNCIA
Essas diferentes tecnolgias trazem pensamentos porque em cada fase dessas tecnologias há uma mudança na produção do espaço-tempo. seja na oralidade, seja na escrita , o pensamento é construído a partir das informaçõesobtidas ,a depender do suporte utilizado.
na oralidade a palavra tinha um valor muito grande, já a partir do surgimento da escrita,ela perde essse valor, tornando-se fundamental. essas mudanças vão transformando as pessoas e gerando pensamentos distintos.
Quais são as representações que têm mais chances de sobreviver nas ecologias cognitivas essencialmenete compostas por memórias humanas?
para que as representações consigam sobreviver é preciso que estejam interconectadas entre elas em uma relação de causa e efeito, de forma que eles possam ligá-los a esquemas preestabelecidos, mantendo laços estreitos com problemas da vida envolvendo o sujeito e carregadas de emoção.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
JOÃO CÂNDIDO E A REVOLTA DA CHIBATA
João Cândido: grande brasileiro cantado por Elis Regina
Os grandes brasileiros podem ser figuras pouco comentadas nas salas de aula, esquecidas dos livros e da memória das pessoas. Mas alguns deles aparecem na música popular, mesmo que de forma sutil. É o caso de João Cândido Felisberto, militar brasileiro que liderou a Revolta da Chibata no ano de 1910. E a música, de autoria de Aldir Blanc e João Bosco, se chama O mestre-sala dos mares - o nome originalmente seria Almirante Negro, porém precisou ser alterado porque a censura julgou que ofenderia as Forças Armadas. Interpretada por Elis Regina, a letra diz:
"Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu."
Conhecido como o navegante negro tinha a dignidade de um mestre-sala A Revolta em que João Cândido teve destaque é um episódio bastante famoso, o que mostra que os eventos em si são lembrados com freqüência. Falta mesmo é dar ênfase a quem fez esses episódios e fazer esses nomes entrarem para a história, até, no caso de João Cândido, para fazer jus à letra da composição. O herói em questão nasceu na Província do Rio Grande do Sul em 1880, filho de escravos de uma fazenda, e ingressou na Escola de Aprendizes-Marinheiros do Rio Grande, da Marinha, aos 13 anos.
Em novembro de 1910, quando liderou a chamada Revolta da Chibata, seu objetivo era pleitear a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra do Brasil. Em outros países essa forma de repreensão já havia sido abolida: a Espanha extinguiu os castigos físicos em 1823, a França em 1860, os EUA em 1862, a Alemanha em 1872 e a Inglaterra em 1881.
chibata
A Revolta da Chibata teve vitória ao conseguir que o governo federal selasse o compromisso de acabar com o emprego da chibata - o mesmo que chicote, instrumento utilizado nos castigos - e se comprometesse também a conceder anistia aos revoltosos. Apesar disso João Cândido – designado Almirante Negro pela imprensa nessa época - e os outros envolvidos na manifestação foram presos. Pouco tempo depois, um novo levante entre os marinheiros, ocorrido no quartel da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, foi reprimido pelas autoridades. João Cândido se declarou contra a manifestação, mas assim mesmo foi expulso da Marinha, sob a acusação de ter favorecido os rebeldes. Seria absolvido apenas em 1912. João Cândido morreu aos 89 anos, no Rio de Janeiro.
fonte:www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/joao-candido/joao-candido-2php-84k